A COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA : A AMÉRICA ESPANHOLA
A construção de um mundo colonial atendeu a interesses da metrópole e a uma política mercantilista, característica do Antigo Regime, na qual um Estado poderia intervir em uma série de diretrizes econômicas, como o protecionismo, o metalismo e o colonialismo.
A política mercantilista nessa fase de colonialismo - compreendendo o cenário de invasão e exploração de terras - diz respeito ao chamado "Pacto Colonial" que determinava e limitava a produção das colônias conforme a autorização da metrópole. O fato é que as colônias não podiam vender seus produtos para outros países, apenas para a metrópole, aqui esta a ideia de pacto. Por sua vez a metrópole desvalorizava completamente os produtos coloniais, pagando quase nada por eles, mas os exportava a preços superfaturados.
Dessa forma, a colonização da América por portugueses e espanhóis, os pioneiros na centralização política, obedeceu aos ideais mercantilistas.
Portugal e Espanha dividiram a América entre si a partir do Tratado de Tordesilhas, que separava a América Portuguesa da América Espanhola. No entanto, o processo de colonização realizado por portugueses e espanhóis se diferenciou.
Portugal investiu em um projeto mais espontâneo, ligado à produção agrícola, principalmente nos primeiros anos de colonização. Enquanto a Espanha, por encontrar metais precocemente na América, investiu em um projeto minerador e de expansão e organização de cidades. A grosso modo, por esses motivos, foram nomeados pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda como semeadores e ladrilhadores, respectivamente.
Portugal investiu em um projeto mais espontâneo, ligado à produção agrícola, principalmente nos primeiros anos de colonização. Enquanto a Espanha, por encontrar metais precocemente na América, investiu em um projeto minerador e de expansão e organização de cidades. A grosso modo, por esses motivos, foram nomeados pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda como semeadores e ladrilhadores, respectivamente.
Mapa da colonização da América. Em verde América Espanhola; em laranja América Portuguesa; em azul as colônias francesas.
OS LADRILHADORES DA AMÉRICA ESPANHOLA
Para entender como se deu esse processo “ladrilhador” na América Espanhola, é necessário entender que o processo de ocupação estava ligado a atividade econômica desempenhada na região, a mineração, que gerou um desenvolvimento mais intenso do comércio e a formação de cidades e fortificações.
Espanhóis x Indígenas
A conquista territorial da América Espanhola pelos espanhóis foi bem mais complicada. Os povos pré-colombianos, como os incas e os astecas, que ocupavam a América antes da chegada europeia, tinham uma estrutura social, política e econômica bastante organizada. No entanto, a superioridade bélica espanhola se sobrepôs gerando um grande genocídio indígena.
(Machu Picchu, também chama de "cidade perdida dos Incas" é um dos exemplos do alto grau de desenvolvimento das sociedades pré-colombianas).
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
A administração da América Espanhola se consolidou em torno da exploração de metais preciosos. Para facilitar a atividade econômica minerado, a metróle dividiu o território em vice-reinados, como Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata. Além disso, a Espanha desenvolveu as chamadas capitanias gerais, regiões costeiras que tinham o objetivo de defender exploração de metais de ameaças e invasões estrangeiras. São exemplos capitanias gerais: Flórida, Cuba, Chile, Guatemala e Venezuela.
ECONOMIA
Apesar de a principal atividade econômica da América Espanhola ter sido a mineração, havia também a produção de gêneros agrícolas e a atividade pecuária. As principais forma de trabalho existentes América Espanhola foram a mita e a encomienda, que utilizavam predominante a mão de obra indígena.
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