Continuando..... Civilização Romana
A REPÚBLICA ROMANA
Durante a República, o Senado passou a ser o principal órgão político de Roma.
A civilização
romana foi uma das mais importantes de toda a Idade Antiga, uma vez que
influenciou definitivamente o mundo ocidental. A mesma surgiu na Península
Itálica, entre os mares Tirreno e Adriático. Os principais povoadores da região
foram os italiotas, povos vindos da Europa Central, os etruscos, dos quais
se tem pouca informação, e os gregos, povos que formaram a
Magna Grécia.
Roma se
transformou no maior império de sua época, mantendo uma extensão territorial
que contemplava desde o sudeste europeu até toda a bacia do Mediterrâneo.
A civilização romana deixou um legado importantíssimo para as sociedades
vindouras, com destaque para o desenvolvimento do direito, da arquitetura e do
alfabeto latino. Sua história é dividida em três grandes fases: Monarquia,
República e Império.
Durante
a República, o lugar do rei foi ocupado por uma classe de altos funcionários:
os magistrados. Desta forma, o Senado passou a ser o principal órgão político
de Roma.
O
período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por
melhores condições de vida e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora
constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos,
não podiam se casar com os patrícios, além do fato de se tornarem escravos
quando não eram capazes de pagar suas dívidas. Como uma reação a tal
realidade, os mesmos se retiraram de Roma com o intuito de fundar uma nova
cidade. Com tal ameaça, os patrícios se viram obrigados a ceder e atender às
reivindicações das classes menos favorecidas por meio de leis mais favoráveis:
- Lei das Doze Tábuas: conjunto de normas gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as mesmas eram transmitidas oralmente somente aos patrícios;
- Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios;
- Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida.
Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas (264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartago, uma antiga colônia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C.
Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como consequência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o contato com a cultura de muitas regiões e um considerável desenvolvimento econômico.
No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza sustentando seus luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e certas limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados.
Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta das cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares tenham lutado pelo poder.
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