quarta-feira, 30 de setembro de 2020

História Prof° Arielle

A HISTÓRIA DOS DIREITOS CIVIS

 Objetivo da aula: Retomar a questão dos movimentos e conquistas sociais durante as revoluções e os processos de independência na Europa e na América, entre os século XVII e XIX. 

  • DIREITOS POLÍTICOS, CIVIS E SOCIAIS
Os Direitos civis, políticos e sociais não nasceram todos juntos, mas são fruto de contextos históricos diferentes e foram sendo desenvolvidos conforme a experiência humana em sociedade. Veja abaixo:

T.H. Marshall, importante sociólogo britânico do século XX, escreveu o livro fundamental sobre a relação entre direitos e cidadania – Cidadania, classe social e status (Rio de Janeiro, Ed. Zahar: 1967). Segundo ele, a cidadania começou a ser discutida e implementada no século XVII, inicialmente com a formulação dos direitos civis (direito de ir e vir, liberdade religiosa, direito à justiça, direito à propriedade, liberdade de pensamento, entre outros). Apenas mais tarde, com a instauração do modelo de Estado democrático representativo, os direitos políticos foram formulados, para que os cidadãos pudessem eleger seus representantes políticos e eles próprios pudessem ser também eleitos (embora apenas no século XX esses direitos fossem incorporados às mulheres).

Os direitos sociais, também institucionalizados durante as primeiras décadas do século XX na Europa e nas Américas, previram assistência à saúde, ao transporte, à habitação, à educação e ao lazer a todos os cidadãos. É necessário mencionar que esta pequena história dos direitos refere-se, sobretudo, ao mundo ocidental, e nem sempre todos os direitos foram universalmente garantidos pelos Estados nacionais.

  • DIREITOS DAS MINORIAS - SÉCULO XX.
A partir da segunda metade do século XX, uma série  de movimentos sociais passou a reivindicar os direitos das chamadas “minorias”, ou seja, de grupos que supostamente foram marginalizados durante o processo de implantação dos direitos humanos universais – ou que simplesmente não tiveram suas questões devidamente incorporadas pelo avanço do capitalismo: negros, homossexuais, mulheres, índios, a questão ambiental, o oriente, entre outros. De acordo com o pensador mexicano Octavio Paz, tais grupos buscavam “falar em nome próprio” ao poder contar eles mesmos a sua história, ao invés de serem representados por outros.

Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática.

Para aprofundar o estudo, veja a vídeo aula abaixo:


ATIVIDADES: CLIQUE NO LINK ABAIXO E RESPONDA
PRAZO DE ENTREGA: ATÉ DIA 10 DE OUTUBRO


BOA AULA!

História Prof° Arielle

 FEUDALISMO E IDADE MÉDIA


O que é o Feudalismo?

Podemos classificar o feudalismo como um sistema socioeconômico que se desenvolveu na Europa, em países como Alemanha, França, Itália e Inglaterra, durante os séculos V e X – ou seja, durante a Idade Média. Seu entendimento é muito importante, pois foi através do feudalismo que ocorreram as principais relações sociais, políticas e econômicas da Idade Média.

Primeiramente devemos ter em mente que todo período histórico deve alguma coisa ao passado, ao seu período anterior. Assim, o feudalismo está nitidamente ligado a crise do Império Romano bem como às Invasões Bárbaras.

Características

Uma de suas principais características era a BAIXA MOBILIDADE SOCIAL, justificada pela ideia de que a posição social de cada indivíduo era escolhida por Deus e, assim, ela não poderia ser modificada. Então, quem nascia pobre, morreria pobre, quem nascia rico morreria rico, pois assim é a vontade de Deus, segundo a crença da época e assim era aceito por todos. É muito famosa a frase que sintetiza a divisão social no feudalismo: 

  1. OS QUE ORAM (CLERO): membros da Igreja católica.
  2. OS QUE TRABALHAM: servos,
  3. OS QUE GUERREIAM: cavaleiros medievais, responsáveis pela proteção em uma época muito violenta. 

É muito importante ter em mente que na Idade Média não existiam escravos! Havia os servos: pessoas livres que abriam mão de sua liberdade em troca de proteção, de um lugar para morar de modo a garantir a sua subsistência.


SUSERANIA E VASSALAGEM

A principal relação social do período medieval era a relação de  suserania vassalagem.  Nela o servo recebia o direito de utilizar as terras do senhor, trabalhando, plantando e colhendo os gêneros alimentícios, pagando impostos por isso; este direito se estenderia a seus filhos. Em troca jurava fidelidade ao senhor e poderia ser chamado por seu mestre para o defender em momentos de dificuldade.

Havia várias obrigações que os servos deveriam pagar para o seu senhor, tais como:

Corveia: o servo era obrigado a cultivar terras exclusivas do senhor durante alguns dias da semana, geralmente três.

Talha: essa obrigação impunha ao servo pagar parte de sua produção ao seu senhor.

Mão Morta: os filhos de determinado senhor recorriam à mão morta para manter a relação estabelecida por seu pai após a sua morte.

Banalidades: o servo deveria pagar pelo uso das instalações que existiam no feudo, tais como moinho, forno, tonéis, etc. ao senhorio.

No mundo feudal, as terras representavam um importante instrumento para a obtenção de poder e construção de relações sociais. 


 Assim, quase nem é preciso dizer que a economia na Idade Média era baseada praticamente nas atividades agrícolas de subsistência, o que só mudaria a partir do momento de sua desintegração.

Politicamente, este período era caracterizado pela fragmentação política, em que as decisões ficavam a cargo dos senhores feudais. O rei existia, mas como não existiam países e nações tal qual conhecemos na atualidade, seus poderes eram muito limitados frente à violência que existia no período e a distância entre um feudo e outro.

Para aprofundar seu estudo veja a vídeo aula abaixo:


ATIVIDADES: CLIQUE NO LINK ABAIXO E RESPONDA:

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PRAZO DE ENTREGA: ATÉ DIA 7 DE OUTUBRO.

História Prof° Arielle

 IMIGRAÇÃO EUROPEIA NO BRASIL DO SÉCULO XIX


A política de imigração adotada na segunda metade do século XIX no Brasil tinha dois objetivos principais: por um lado desejavam atrair imigrantes para áreas relativamente pouco povoadas do país, como a região sul, de modo a garantir a unidade territorial, e , por outro, desejavam aumentar a quantidade de pessoas brancas no país, de modo que, quando houvesse a abolição, o Brasil continuasse a ser um país majoritariamente branco.

Também se associava com os interesses dos grandes proprietários de terras, que substituíram os escravos por trabalhadores livres com salários razoavelmente baixos.

O processo de imigração no Brasil começou a partir de 1850 com o fim do tráfico de pessoas escravizadas.

Querendo apagar a herança escravocrata brasileira, o governo passa a estimular a entrada de imigrantes europeus, a fim de promover o "branqueamento" da população.

CARACTERÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO NO BRASIL

Com a proibição do tráfico de escravos, em 1850, o desenvolvimento das lavouras de café e o preconceito racial induziram a entrada de imigrantes europeus no país.

Com as guerras de unificação na Itália e na Alemanha, são trazidos pelo governo brasileiro para trabalhar nos cafezais.


Sistema de parceira e colonato

A imigração europeia no Brasil não foi homogênea para todas as regiões. Em São Paulo, observamos a implantação do sistema de parceira, onde o imigrante vinha trabalhar nas fazendas de café.

Já no sul do Brasil, a preocupação era povoar as grandes regiões desertas para resguardar a fronteira. Por isso, ali é aplicado o sistema de colonato.

Vejamos a diferença entre os dois sistemas.

Sistema de Parceria

Na primeira, os imigrantes que desejavam vir, eram contratado pelos proprietários das fazendas. Estes pagavam a passagem de navio, o deslocamento do porto até a fazenda, e a hospedagem. Deste modo, chegavam ao destino endividados e sem poder obter a sonhada propriedade da terra.

Igualmente, os colonos não podiam abandonar a fazenda enquanto não pagassem o que deviam.

Este sistema era tão cruel que foi registrada uma revolta de imigrantes alemães na fazenda Ibicapa, do Senador Vergueiro, em São Paulo. A consequência foi a proibição da imigração prussiana ao Brasil em 1859.

Sistema de Colonato

Na segunda fase foi aplicado o sistema de colonato e a vinda de imigrantes era assumida pelos governos provinciais (estaduais). Assim, o imigrante não vinha endividado.

Também recebiam uma remuneração mensal ou anual, podiam plantar alimentos para sua subsistência e estavam livres para deixar a propriedade.

Este sistema era mais atrativo para os imigrantes e muitas colônias puderam prosperar.

Para aprofunda nosso estudo, veja a vídeo aula abaixo:



RECADO: NESTA AULA NÃO TEREMOS ATIVIDADES, APROVEITEM PARA COLOCAR EM DIA AS ATIVIDADES ANTERIORES, EM BREVE ENCERRAREMOS O BIMESTRE.

ESTA AULA SERÁ TRATADA EM NOSSA AULA ONLINE, NA SEGUNDA -FEIRA ÀS 14H.

BONS ESTUDOS!

História Prof°Arielle

 TRANSIÇÃO DA IDADE ANTIGA PARA A IDADE MÉDIA

FATORES DA TRANSIÇÃO:

  • Fragmentação do Império Romano.
  • Invasões Bárbaras: povos germânicos.
  • Divisão do Império Romano do Oriente e do Ocidente. 
  • Crise econômica e política.
  • Enfraquecimento do exército.

IDADE ANTIGA



O fim da antiguidade é marcada pela queda do Império Romano do Ocidente, quando o último imperador romano é expulso por um rei Bárbaro. Roma enfrentava uma grave crise econômica e política, além dos escândalos de corrupção pelo governo. Tais crises ocasionaram o enfraquecimento tanto do governo quanto do exército. O Império, enfraquecido, ruiu após diversas invasões bárbaras. Então, inicia-se o período conhecido como Idade Média que vai do século V ao XV.

VÍDEO - IDADE ANTIGA EM 5 MINUTOS



IDADE MÉDIA



Chamamos de Idade Média o milênio que começa por volta do ano 500 e se estende até cerca de 1500, isto é, das invasões bárbaras e da destruição do Império Romano do Ocidente até depois da Tomada de Constantinopla pelos turcos (1453), que marca o fim de Bizâncio.
Esses dez séculos, que foram o fim do mundo antigo, assistiram ao nascimento da Europa e, quando terminaram, a maior parte das nações modernas havia adquirido forma, nome e língua e estava cimentada por todo um passado histórico particular.

A Idade Média foi dividida em dois períodos, de acordo com algumas características gerais:

Alta Idade Média – abrange o período entre os séculos V e X, quando se intensificou a redução da vida urbana e o aumento da vida rural. 
Baixa Idade Média – período compreendido entre os séculos X e XV, quando se deu o renascimento da vida urbana e do comércio.
A Alta Idade Média na Europa Ocidental e o encontro, pacífico em alguns momentos, violento em outros, de diferentes povos que viveram na região naquele período.

Deslocamentos populacionais na Europa Ocidental

À medida que as fronteiras do Império Romano se ampliavam, povos de diferentes regiões e etnias entraram em contato com os romanos. Esse processo de aproximação se intensificou a partir do século III, quando as fronteiras (limites) ficaram mais vulneráveis, pois o exército romano não conseguia mais controlar todos os territórios, e o Império passava por problemas de desorganização interna com a alternância de diversos imperadores.
A entrada de populações chamadas de povos “bárbaros” no Império Romano iniciou-se no século II, porém a primeira grande movimentação desses povos – e que foi chamada de “invasões ou migrações bárbaras”– ocorreu durante o século III, abrangendo as terras da Península Itálica, da Gália (França) e da Germânia (Alemanha).
É importante salientar que, muitas vezes, as relações entre romanos e “bárbaros” ocorriam de forma pacífica no interior do território romano e também entre os povos que habitavam áreas fora dos limites do Império Romano.
A presença “bárbara” nas fronteiras romanas tornou comum a atuação de muitos germânicos (povos de formação guerreira) como soldados mercenários para o exército romano.
Na época de Constantino (272-337) e de Teodósio (347-395), francos e godos formavam o exército pessoal do imperador. Ou seja, os “bárbaros” conviviam com os romanos e estavam inseridos no Império.
No século V, provavelmente forçadas pela pressão dos hunos, tribos inteiras começaram a se deslocar para dentro das fronteiras, e o exército romano não foi capaz de conter a movimentação desses povos. Sendo, em princípio, apenas uma migração, os visigodos foram aceitos no Império Romano na região da Trácia. Contudo, após se tornarem um grupo numeroso, rebelaram-se contra os romanos, que lhes cobravam altos tributos.

Para saber mais, acompanhem a aula do centro de mídias - abaixo:



RECADO: NESTA AULA NÃO TEREMOS ATIVIDADES! FALAREMOS DESTA AULA EM NOSSA AULA ONLINE, NA SEGUNDA-FEIRA ÀS 13:15!

BONS ESTUDOS!

ELETIVA - PROFESSORA RENATA

 

ATIVIDADE DE ELETIVA

1ºA


PROFESSORA: RENATA

ATIVIDADE 3 – 3ºBIMESTRE

DATA: 30/09/2020

 

 Queridos alunos, cliquem no link abaixo com os conceitos trabalhados na aula do CMSP e um questionário para verificação, que vocês deverão responder e enviar.

Fiquem com Deus e bons estudos!

https://forms.gle/eKdsLkvhJqKGD7EHA