Você sabe o que é Racismo Estrutural?
O Brasil é um país racista e cada vez mais as pautas do movimento negro estão sendo discutidas na sociedade, tal como o Black Lives Matters. Por isso, muito se fala sobre racismo estrutural, uma história que muita gente ainda não conhece.
Muitos (as) de nós aprendemos o básico sobre a história do nosso país nas escolas, e se não buscarmos conhecimento além das salas de aulas, ficamos sujeitos (as) a cair no senso comum sobre tudo.
Sem conhecimento, podemos reproduzir falas como “racismo reverso”, “negros são vitimistas”, “o negro é mais racista que o branco”, entre muitas outras que dizem por aí.
Por esse motivo, neste post você vai entender o que é racismo estrutural, porque existe o dia da consciência negra e as cotas raciais, entre outros pontos relevantes e necessários sobre nossa desigualdade social e combate ao racismo.
Afinal, como disse Angela Davis: “em uma sociedade racista, não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”.
Então, antes de nos aprofundarmos no assunto, vamos começar do princípio:
Afinal, o que é racismo?
Racismo é a ideia de que existem diferentes raças humanas, e que uma é superior a outra.
O racismo surgiu na Europa, entre os séculos XVI e XVII, e se espalhou pelo continente americano devido a colonização. Os europeus acreditavam que eram intelectualmente superiores, por isso negros e indígenas eram considerados como animais e eram escravizados.
Aqui no Brasil, a população negra foi escravizada até 1.888, mas o racismo nunca deixou de existir. Muito pelo contrário, toda a nossa história foi construída sobre uma base racista.
Segundo os especialistas, existem 3 tipos de racismo, que são:
- Individual: é o racismo praticado de uma pessoa contra outra, expressado em palavras e/ou atitudes;
- Institucional: quando instituições públicas ou privadas discriminam direta ou indiretamente pela raça, dificultando o acesso à educação, saúde, mercado de trabalho, etc.;
- Estrutural: é o racismo que estrutura a sociedade e se faz presente de forma normalizada no coletivo, sempre marginalizando pessoas negras de todas as formas.
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