OS BURGUESES E A 1° FASE DO SISTEMA ECONÔMICO: CAPITALISMO COMERCIAL.
PERÍODO EM QUESTÃO: FINAL DA IDADE MÉDIA, SÉCULOS XVIII, XIV, XV.
Contexto histórico
O Capitalismo Comercial é conhecido como a primeira fase do Capitalismo. Sua gestação começou no Renascimento Comercial dos séculos XIII e XIV. Porém, o Capitalismo Comercial ganhou força no início no século XV com o desenvolvimento da burguesia comercial europeia. As grandes navegações e conquistas marítimas dos séculos XV e XVI foram de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo neste momento.
Principais características do capitalismo comercial
1) Os locais aonde o capitalismo comercial mais se desenvolveu foram: cidades italianas de Gênova e Veneza, Espanha, Portugal, Alemanha, França, Inglaterra e Países Baixos;
2) Impulso comercial através das conquistas de territórios na África e América, principalmente por Portugal e Espanha. Estes países colonizaram e exploraram colônias, retirando recursos naturais (principalmente ouro). Um dos exemplos foi a exploração feita por Portugal em sua principal colônia, o Brasil;
3) Grande poder econômico, social e político da burguesia comercial;
4) Uso de mão de obra escrava de origem africana, principalmente nas colônias portuguesas e espanholas;
5) Mercantilismo: política econômica que priorizava o acúmulo primitivo de capital; Metalismo (riqueza através de ouro e prata), protecionismo alfandegário, Pacto Colonial (relações comerciais exclusivas entre Metrópole e Colônia) e a balança comercial favorável (mais exportações do que importações);
6) Desenvolvimento do sistema bancário que favoreceu o avanço do capitalismo comercial.
7) O capitalismo comercial possibilitou uma significativa separação entre capital e trabalho.
Enfraquecimento
O capitalismo comercial perdeu força no século XVIII com a Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo industrial. Vale dizer que o comércio (relações comerciais) não deixou de ter importância, porém as atividades industriais passaram a ganhar mais relevância econômica a partir de meados do século XVIII.
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