quarta-feira, 11 de novembro de 2020

História Prof° Arielle

OS BURGUESES E A 1° FASE DO SISTEMA ECONÔMICO: CAPITALISMO COMERCIAL.

PERÍODO EM QUESTÃO: FINAL DA IDADE MÉDIA, SÉCULOS XVIII, XIV, XV.

Contexto histórico


O Capitalismo Comercial é conhecido como a primeira fase do Capitalismo. Sua gestação começou no Renascimento Comercial dos séculos XIII e XIV. Porém, o Capitalismo Comercial ganhou força no início no século XV com o desenvolvimento da burguesia comercial europeia. As grandes navegações e conquistas marítimas dos séculos XV e XVI foram de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo neste momento.


Principais características do capitalismo comercial


1) Os locais  aonde o capitalismo comercial mais se desenvolveu foram: cidades italianas de Gênova e Veneza, Espanha, Portugal, Alemanha, França, Inglaterra e Países Baixos;

 

2) Impulso comercial através das conquistas de territórios na África e América, principalmente por Portugal e Espanha. Estes países colonizaram e exploraram colônias, retirando recursos naturais (principalmente ouro). Um dos exemplos foi a exploração feita por Portugal em sua principal colônia, o Brasil;

 

3) Grande poder econômico, social e político da burguesia comercial;

 

4) Uso de mão de obra escrava de origem africana, principalmente nas colônias portuguesas e espanholas;

 

5) Mercantilismo: política econômica que priorizava o acúmulo primitivo de capital;  Metalismo (riqueza através de ouro e prata), protecionismo alfandegário, Pacto Colonial (relações comerciais exclusivas entre Metrópole e Colônia) e a balança comercial favorável (mais exportações do que importações);

 

6) Desenvolvimento do sistema bancário que favoreceu o avanço do capitalismo comercial.

 

7) O capitalismo comercial possibilitou uma significativa separação entre capital e trabalho.

 

Enfraquecimento


O capitalismo comercial perdeu força no século XVIII com a Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo industrial. Vale dizer que o comércio (relações comerciais) não deixou de ter importância, porém as atividades industriais passaram a ganhar mais relevância econômica a partir de meados do século XVIII. 


VEJA ABAIXO AS FASES DO CAPITALISMO


OS BURGUESES, O RENASCIMENTO COMERCIAL E O FIM DO FEUDALISMO


Costuma entender-se por burguesia uma camada social da Era Moderna, que abrangia tanto banqueiros e ricos comerciantes quanto pequenos comerciantes e jornalistas. Como parte do terceiro estado, a burguesia não tinha acesso o poder político monopolizado pelo clero e pela nobreza. Após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial no século XVIII, contudo, sua influência econômica cresceria enormemente, e atualmente se compreende o termo burguesia como a classe social que detém os meios de produção, sendo portadora do poder político.

A consolidação da burguesia como classe deu-se conjuntamente com a diminuição da influência dos senhores feudais no período final da Idade Média, ainda no século XIV, quando uma epidemia de peste bubônica agravaria a já existente paralisação do mercado agrícola feudal. Antes atuante apenas nas cidades ou burgos – vocábulo latino em sua origem de onde veio seu nome -, a burguesia expandiria sua força econômica ao adquirir as terras que os grandes senhores já não tinham condições de manter. Paulatinamente, então, o eixo financeiro da Europa acabaria se alterando do campo para as cidades, que cresceriam de maneira substancial, juntamente com o comércio feito dentro de suas muralhas. Necessitando do pagamento de mais impostos para expandir a máquina administrativa dos reinos que se centralizavam politicamente, os reis se aliariam com a burguesia ao promover a economia mercantil; bastante importante, neste sentido, seria o incentivo feito à manutenção de rotas comerciais dentro e fora do continente europeu e à exploração colonial, especialmente nos reinos ibéricos.

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