TEMA: PROFISSÕES - O QUE MUDOU NO MERCADO DE TRABALHO?
Há pouco tempo, a valorização do diploma universitário e o caminho escolhido eram extraordinariamente destacados. Um jovem, por exemplo, na época de 70 e/ou 80, tinham certeza de que o ingresso no chamado mercado de trabalho e o sucesso profissional viriam como uma consequência natural da escolha acadêmica, ou seja, algumas carreiras “tradicionais” levariam necessariamente à trindade desejada: inserção no mercado de trabalho + satisfação no que faz + reconhecimento financeiro. Atualmente, o diploma universitário continua a ser valorizado e pode ser obtido por meio de diversas modalidades de cursos de graduação de curta ou longa duração, bem como dos cursos tecnológicos de nível superior ou de nível médio. Mas a globalização, o rápido e constante avanço tecnológico e a geração, diversificação e acumulação de conhecimentos vêm provocando uma nova e surpreendente dinâmica no mundo do trabalho.
A tendência é que a tecnologia sofistique os postos de trabalho e que algumas funções sejam incorporadas por outras. “O mercado é muito mutante. Sempre haverá profissões que vão deixar de existir”, destacou a coordenadora do gerenciamento humano da CMGB Consultoria, Celânia Pinto Lima.
As profissões que tendem a desaparecer são, em sua maioria, as que têm condições mais precárias, segundo Gisele Studart, diretora da Studart RH e diretora de marketing da Associação Brasileira de recursos humanos do Ceará (ABRH/CE). “É uma tendência, principalmente nas funções em condições mais precárias, trabalhos mais operacionais”, destacou. Ela lembrou que funções como a de chaveiro são escassas e caras na Europa.
Os avanços tecnológicos podem trazer tanto benefícios quanto prejuízos para os trabalhadores, segundo a frentista Francisca Gilmária Barbosa. A bomba automática facilitou o trabalho, mas se isso representar que os consumidores também poderão fazer o autoatendimento poderá acabar com a profissão. “Para a gente que sabe utilizar a bomba é perigoso, imagine para um cliente que não sabe”, completou. Já a frentista Teresa de Oliveira disse que, se o autosserviço for autorizado, terá de procurar outra profissão. “Vou fazer algum curso”, disse.
Outra atividade cada vez mais rara no mercado é a de ascensoristas de elevadores. Silas Coelho de Oliveira, 56, está há 35 anos na profissão. De acordo com ele, o profissional não apenas opera o equipamento, mas presta um serviço. “Tem gente que tem medo de andar só, tem medo de elevador”, disse.
Marcos Sérgio Silva, 40, trabalha há
13 anos como ascensorista em um prédio no Centro da idade. Ele destacou que os
elevadores automáticos têm sempre mais problemas. Já José Paulo de Souza, 62,
há 16 anos na profissão, conta que tem também a função de porteiro no prédio
onde trabalha. “Saber fazer outras coisas ajuda”, disse.
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