quarta-feira, 27 de maio de 2020

História do Egito - Alto Império

A formação das principais característica dos Egípcios.

Em nossa última aula estudamos a importância do Rio Nilo para os Egípcios!
Porém, embora o rio deixasse as terras muito férteis, capazes de alimentar milhares de pessoas, elas eram pouco extensas - impunham um tremendo desafio para os Egípcios: aquele recurso natural tão generoso exigia uma extraordinária organização para ser plenamente aproveitado. Muitos conflitos pelo acesso à água entre essas aldeias (e mais tarde entre esses reinos) devem ter dificultado a produção durante muito tempo. Exatamente por conta dessas disputas, os reis do Alto e Baixo Egito se fortaleceram bastante - até que , por volta de 3 200 a.C, ocorreu a unificação política do vale do Nilo. Um mítico rei do Alto Egito Narmer (Menés) teria vencido seu rival e consolidado seu poder  sobre toda a região, tornando-se o primeiro faraó e fundando a primeira dinastia egípcia. Nos próximos milênios, o Egito teria cerca de trinta dinastias e 190 faraós.

Essa longa História é dividida em quatro grandes períodos: Antigo Império, Médio Império, Novo Império, Decadência. 

ALTO IMPÉRIO: 

Neste período  surgiram e se consolidaram  as principais estruturas e instituições econômicas, políticas, sociais e culturais egípcias. Foi nesse período que se organizou as Economias de Regadio no Egito, onde todas as terras pertenciam ao faraó, que redistribuía os lotes para os camponeses depois de cada cheia anual do Nilo, estabelecendo os impostos a serem cobrados no momento da colheita. No intervalo das cheias, esses trabalhadores construíam diques, represas e canais, templos e pirâmides. Com os EXCEDENTES - recolhido pelos escribas em cada aldeia na forma de impostos - o Estado sustentava a elite dirigente, financiava o artesanato e a cultura, mantinha estoques e estabelecia comércio com os povos vizinhos.

MONARQUIA TEOCRÁTICA

Nesse período desenvolveu-se a Monarquia Teocrática egípcia, centrada na figura do FARAÓ!

Comandante dos exércitos, provedor da justiça, controlador da economia, supremo sacerdote, era visto não apenas como o intermediário entre os homens e os deuses - ele mesmo seria um Deus Vivo, governante divino em cujas mãos repousava o equilíbrio do mundo. 

Através do Rio Nilo, os faraós podiam manter contato com os seus domínios, o rio ainda facilitava a circulação de produtos por todo o império. Foi nesse momento que os cultos funerários - traço mais famoso da cultura egípcia - estabeleceram seus princípios e rituais, levando à construção das grandes pirâmides.

CULTOS FUNERÁRIOS E MONUMENTOS FUNERÁRIOS - SÍMBOLOS DE PODER.

Enigmas da Grande Pirâmide de Gizé - InfoEscola

(Pirâmides de Gizé vistas do Deserto (as pirâmides menores abrigavam as rainhas). 

Essas construções tão monumentais demonstram o quão longe chegou o poder dos faraós neste momento. Menos de um século depois de concluída a última das grandes pirâmides, acivilização egípcia mergulhou numa grave crise. Alguns dos mitos mais importantes da cultura egípcia - e alguns de seus principais deuses - Anúbis e Osíris - estavam diretamente ligados aos rituais fúnebres. Os egípcios tinham grande fascinação com o culto aos mortos e foi em torno dos faraó que essas tradições funerárias ganharam seu significado principal. 

A CRENÇA NA IMORTALIDADE É O ASSUNTO DA NOSSA PRÓXIMA AULA! 

Assista a Vídeo Aula abaixo e responda as Atividades em Folha separada. Guarde esta folha com cuidado, até que seja solicitada a entrega deste material. 



Atividades:

1) Segundo a Vídeo Aula, explique como aconteceu a unificação do Alto e do Baixo Egito.
2) Segundo o material de apoio acima, o que são economias de regadio? E o que são excedentes?
3) Como era a divisão do Estado e da sociedade egípcia? quais eram os grupos sociais que a compunham. Explique a função de cada um desses grupos. 
4) Explique o que é MONARQUIA TEOCRÁTICA. 
5) Como era chamado o imperador do Alto Egito?
6) O que é a "Servidão Coletiva" no Egito?

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