Os jogos paralímpicos reúnem
modalidades adaptadas para deficientes, sejam eles físicos ou mentais. Para a
maioria destes atletas, o esporte é um meio de encarar a realidade que só
entende quem passa pela mesma
situação. Os resultados são incríveis, pois com o estímulo proporcionado pelo
esporte, todos possuem um grande desafio enquanto melhoram a saúde e aprimoram
suas habilidades.
As pessoas com
deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela
sua própria condição existencial, têm nas paralimpíadas uma oportunidade para elevar sua
autoestima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como
atleta e cidadão.
As Paralimpíadas vem
crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de
competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades,
treinaram duramente para o evento internacional. As últimas foram em Londres
2012 e no Rio de Janeiro 2016.
Os
jogos paralímpicos foram realizados pela primeira vez em 1960, em Roma, na
Itália, mas tem sua origem mesmo na Inglaterra. Tudo começou como uma forma de
reabilitar militares feridos em guerra e o sucesso foi tão grande, que em 1976,
mais de quarenta países já estavam participando.
A divulgação dos
Jogos Paralímpicos fez com que ficássemos admirados, ou mesmo perplexos com a
performance de atletas em cadeira de rodas, no atletismo, no basquetebol, de
atletas cegos seguindo uma bola com guizo no futebol e de atletas sem braços e
pernas competindo na natação.
Estas imagens, agora,
devem ficar registradas para repensarmos sobre nossas opiniões, conceitos e
ações em relação a estas pessoas que estão com certeza muito próximas de nós,
mas que só adquirem visibilidade social nesse tipo de competição. De acordo com
os dados do CENSO 2010, o Brasil tem cerca de 20% pessoas com deficiência, portanto,
são demandantes de projetos de inclusão social.
Todos reconhecem que à dimensão psíquica, física e social do esporte
paraolímpico é muito significativa para os atletas, mas também contribui para a
construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e
conviver com as diferenças sejam elas quais forem.
As pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena,
ou de nossa compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta
conjunta pela democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito
dos jogos, para que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.
O grau de
deficiência dos atletas faz com que as categorias sejam divididas em:
·
paraplegia – PP
·
amputados – AM
·
deficientes visuais – VI
·
paralisia cerebral – PC
·
deficiência intelectual
– IN
·
Les autres – deficiências não
abrangidas pelas outras categorias – LA
Atividades do Texto:
1- Após essa leitura, escreva o que as pessoas com deficiência física e
mental precisam de nós.
2- Qual a porcentagem da população brasileira, que possui deficiência,
segundo dados de 2010?
3- Em que cidade foi realizado os primeiros Jogos Paralímpicos e em qual país teve
sua origem?
4- Em que país e ano foi realizada a última Paralimpíada?
5- Pesquise algumas modalidades esportivas Paralímpicas e anote abaixo.
Ilustração do Texto
Tem q copiar as perguntas?!
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